quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

EM BUSCA DE UM MENINO - Eliana Dau Pelloni




Uma cidade, seu  nome é incredulândia, é cidade dos incrédulo. Não se sabe ao certo, mas conclui-se  que essa cidade esta no coração de muitos seres humanos.

Brigam por nada, pois são insignificantes. Usam a palavra para ferir como luta de esgrima.  Não há luz,  tudo é escuridão da energia negativa no pensar, falar, agir, nas  intenções mal intencionadas das pessoas. E, há  os que são perversos por que são burros incapazes de algo melhor. E, os que são espertos burros, seus governantes: o bolor de ideias e leis antiquadas começa a clamar por luz e aparece um menino que carrega um  caleidoscópio que leva alegria a todos e é apelidado na cidade de vários nomes menino luz, anjo bom, eu superior , asteroide. Não importa.

As pessoas da cidade se sentem mais leves e cobertas de flores, que o menino colhe  e distribui para todas elas. Flores que exalam um perfume suave, as pessoas chamam essas flores de prece.

Por um tempo um clima de paz, de troca, uma trégua para a hostilidade, no tempo de fé as flores do menino são extratos, óleos perfumados, balsamo, incenso de mirra.

Descobrem uma maneira de viver melhor  mas duvidam de tudo e não  acreditam que  porta é estreita. Não despertam sua consciência, nem se elevam e de volta a ganância, o ódio, as vinganças a maldade tudo ignorância.

O menino vai embora e as trevas tomam conta da cidade e os seres ficam cheios de lavras astrais, de escamas. Assim caminha a humanidade na loucura da violência.  Colocam cartazes menino suspeito tragam-no de volta vivo ou morto. Não tendo outro jeito começam a orar e passam  sem fé, sem fé de nada vale, querem o menino de volta enquanto a cidade quase se acaba em água e fogo.

Diogenes com sua lanterna andou pelas ruas de Atenas a procura de um mancebo, e outros a procura de um menino.  Ah, essa Humanidade!  Na ilusão veem  outro  menino e dizem: esse não escapa. Querem escraviza-lo e vão se escravizando uns aos outros.

Esta tudo dentro de cada um.

Mark Twain disse que o problema da Humanidade é a Humanidade.
O menino é a pureza, a alegria, a bondade e a paz que cada um perdeu em guerras bombásticas de um emocional doente.


Menino Deus, Pai e Mãe aceitem minha prece. Livra-me de ecos e de cargas alheias e torna-me serena e pacifica como és quando dizes que seu jugo é leve, torna-me leve.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mensagem - Eliana Dau Pelloni


Mensagem

Despretensiosamente eu fluo a própria vida, sou a expressão de uma época onde tudo é nada, nada é tudo, mas sem racionalização, sem qualquer representatividade a emoção sobrevive qualificada, nada acadêmico, nem pós-modernista.
Absolutamente nada, nem vanguarda, nem retaguarda, a expressão do momento que surge espontaneamente. O presente sem nenhum rótulo. Quero mostrar alguma coisa sejam símbolos, vivências oníricas, palavras cósmicas e cromáticas, algo transparente, leve, transcendente como o ar magnético, o éter, fluídos peculiares.
Algo espontâneo como é a percepção empírica do mundo integralizado intuitivo, o meu universo pessoal, o meu eu individual e coletivo em palavras com muitas cores e sons. O meu potencial psiquismo e juventude eterna, “insigth” seja o que for uma mensagem de otimismo, ironia, simpatia para esse século bizarro onde é necessário coexistir em elevada freqüência vibratória.
Muita suavidade para que as palavras tenham o perfume agradável de uma mente aberta e limpa, algo que seja elevado e metafísico numa ligação com o universo que vem de uma força interior muito grande.
Acredito na sinestesia, nas sensações maravilhosas das impressões sensoriais desse mundo paranormal, acredito no eterno.
Deixo uma mensagem manifestada em pureza e luz.
Espero que a humanidade possa viver bem com as simples forças benfeitoras da natureza e se elevar, elevando o nível de consciência.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tudo é nada, nada é tudo - Eliana Dau Pelloni

E tudo é nada na existência de cada um. 
E tudo é nada na existência dos sêres.
E tudo é nada na existência do mundo.
E nada é tudo.

A rotina, pressões, tensões, mágoas, ingratidão, estresse, noites de insônia, essa comunicação truncada no planeta, essa fala monótona dos sêres superficiais que não me compreendem.

Que Deus se compadeça das pessoas de existência vazia, que não sabem mais trocar.

E para mim tudo é nada, nada é tudo.

A rotina me aniquila, preciso surfar, velejar em atividades criativas, ativar meus neurônios.

Se não aprendo não vivo, fico repetindo as mesmas coisas, e tudo é nada e nada é tudo, e saio por aí a endorfinar. Filosófo mais uma vez nadinha. Tudo!